No dia 21/12/2023, ocorreu a reunião entre a diretoria da ASHPS, representada pela presidenta Marília Iglesias, vice-presidenta Janaína Brum e pela tesoureira Keli junto à direção geral do hospital. A reunião foi convocada pelas representantes da ASHPS para tratar de temas relacionados à saúde do trabalhador. O Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho do hospital (SESMT), também esteve presente.
O primeiro tópico abordado tratou sobre os exames periódicos que deram início no hospital e a necessidade do acompanhamento permanente por parte do serviço a esses servidores. O hospital atualmente conta apenas com um médico para a realização dos mesmos. A enfermeira Rosimeri, coordenadora do serviço, relatou que os exames serão feitos no mês de aniversário de cada servidor, que serão encaminhados aos exames complementares, quando houver necessidade. Devido a alta demanda, será feito um levantamento de quem possui planos de saúde, visto que a PMPA não daria conta de suprir todas as necessidades apresentadas.
A ASHPS levou como sugestão, a partir da contribuição dos colegas, de que, quando realizadas as campanhas do Outubro Rosa e Novembro Azul, o hospital busque parcerias e realize o atendimento nestas áreas junto aos trabalhadores ao longo desse período. A informação foi a de que seria inviável no momento, bem como iniciar o serviço de perícia médica dentro do HPS, devido a falta de médicos do trabalho efetivos. Com isso, a perícia médica seguirá no Posto do IAPI.
A ASHPS, ressaltou a importância de ampliar os treinamentos dentro do hospital, vinculados ao serviço de educação permanente, trazendo temas como o atendimento de urgência ao politraumatizado, conhecimento dos protocolos básicos e imobilização, por exemplo.
A direção do HPS colocou a diretoria da ASHPS a par das reformas e da nova fachada do hospital, bem como sobre a impossibilidade de se buscar recursos apenas das emendas parlamentares e da importância de algumas parceirizações para viabilizar que a reforma ocorra. A ASHPS se mantém totalmente atenta a esse fenômeno inovador proposto pelo governo. A diretora Tatiana Breyer garantiu que o HPS permanecerá sob administração pública, bem como o funcionalismo amparado, independente das parcerias para viabilizar as reformas.
Ainda em relação à saúde do trabalhador, a diretora de enfermagem Renata Brasil apresentou uma nova proposta em relação às escalas de trabalho, pois as mesmas contarão com maior flexibilidade a partir do mês de fevereiro. As diretoras Marília, Janaína e Keli abordaram a importância de se pensar no trabalhador de forma global e como o aumento das doenças ocupacionais e a sobrecarga de trabalho vêm afetando a saúde dos profissionais.
As diretoras ressaltaram a importância do que é necessário entregar à população, enquanto rendimento, mas que isso está sendo afetado diretamente por conta do número de plantões, principalmente os da noite, ao qual o trabalhador perdeu a décima terceira hora e fora submetido a realizar um plantão a mais no mês. Conforme devolutiva do secretário Fernando Ritter, não havia acordo entre secretarias, porém, a direção comprometeu-se em estudar e modificar as escalas de modo a não comprometer o número de horas que precisam ser realizadas ao longo do mês.
Outros temas também foram abordados, tais como: manutenção e consertos gerais nos setores; estacionamento e segurança; sistema de cancela no refeitório; e o dimensionamento de pessoal (principalmente no setor da emergência), em que a superlotação é permanente. A direção do hospital relatou que, com o fechamento da enfermaria de apoio no 5° andar e o encerramento da operação inverno, essa situação tende a ser mais recorrente, mas já está buscando uma solução junto ao governo.
A ASHPS está atenta às demandas e necessidades das servidoras e servidores e está sempre à disposição para encaminhar à direção do hospital e ao governo, pronta para lutar sempre em busco de avanços e garantia dos direitos das municipárias e municipários.