A partir de denúncias do Simpa, ASHPS e servidores, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) identificou uma série de irregularidades no dimensionamento das equipes do Hospital de Pronto Socorro (HPS) e Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV).
Estas irregularidades foram comprovadas a patir de inúmeras ações de ficalização. Após sucessivas tentativas de diálogo com gestores municipais, reuniões e apontamentos ao Ministério Público Estadual, à Vigilância Sanitária, ao Conselho Municipal de Saúde e outro orgãos, foi oficializada a Ação Civil Pública (nº 5050478-17.2020.4.04.7100) contra o serviço de saúde, que traminatá junto à 5ª Vara Federal de Porto Alegre.
O HPS sofreu com o afastamento e 101 profissionais, de um quadro total de 457 trabalhadores. Este déficit é significativo e sobrecarrega trabalhadores com remanejos, horas extras e banco de horas. Esta situação impacta diretamente no aumento dos acidentes e enfermidades de trabalho, erros de medicação, exaustão e sobrecarga laboral.
Já o HMIPV aponta irregularidades no dimensionamento das equipes de enfermagem. Dentre os problemas mais críticos está a falta de enfermeiros durante todo o período de funcionamento do hospital e falta de readequação dos trabalhadores apresentado pela instituição de saúde.